José Freitas<br> um nadador que fez história

José Freitas foi um dos maiores nomes da natação portuguesa, no tempo em que não havia piscinas e o Tejo era o palco das competições. Contemporâneo de Batista Pereira, celebrizou-se ao bater vários recordes do mais destacado nadador de fundo português. Um deles foi a travessia do Estreito de Gibraltar, realizada em 19 de Setembro de 1962, no tempo de 3h4m15s, que permaneceu insuperável até 2005 (www.acneg.com).

Começou na Doca do Jardim do Tabaco, no Adicense de Alfama, mas foi ao serviço de «O Belenenses» que atingiu o cume como atleta e se iniciou como técnico. É já nessa qualidade que abraça, em 1968, a natação da SFUAP (Sociedade Filarmónica União Artística Piedense), projectando a colectividade para um lugar cimeiro no ensino de massas da modalidade e da alta competição.

Nas suas Memórias publicadas pela SFUAP com o apoio da autarquia almadense, José Freitas contrapõe os tempos sombrios do fascismo, quando as colectividades eram desprezadas e perseguidas, à liberdade conquistada em Abril, quando se abriram possibilidades inauditas à prática desportiva, como elemento indissociável da nova sociedade por que sempre lutou.



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